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O coworking é uma nova forma de organizar o espaço de trabalho de profissionais liberais, microempreendedores e autônomos. Essa forma de organização tem como objetivo incentivar a troca de ideias, compartilhamento e colaboração entre profissionais de diferentes áreas de atuação.

O coworking surgiu em 2005, nos Estados Unidos, quando o engenheiro de software Brad Neuberg criou uma comunidade de trabalho com seus amigos. A tendência chegou ao Brasil em 2008 com o escritório chamado Pto de Contato em São Paulo. Hoje, já são mais de uma centena de escritórios desses, espalhados pelo Brasil – de forma oficial.

A tendência é que esses escritórios multifuncionais cresçam cada vez mais no país. Há uma lógica empreendedora por trás dessa organização: quando um cresce, todos crescem. Por isso, a fusão de ideias, vindas de áreas diferentes é sempre bem vista, seja na solução de problemas, seja no desenvolvimento de novas ações.

De acordo com a comunidade Coworking Brasil, que reúne os criadores do conceito no país, a atividade funciona assim: o profissional paga um valor, calculado por hora, para utilizar o espaço de trabalho e tem como benefícios o aluguel, luz, água, internet e telefonia (em alguns casos, pois a maioria dos profissionais que adotam esse tipo de trabalho, prefere utilizar seu próprio telefone móvel). A manutenção do espaço e outras taxas ficam por conta do proprietário da instalação.

Outro benefício é a informalidade das relações de trabalho. O fato de não haver divisórias estimula os encontros, conversas e trocas entre profissionais e clientes variados. Não é raro um cliente passar de um profissional a outro, por indicação, ou por simplesmente ver a outra empresa e lembrar que precisa desse serviço também.

Quem controla o espaço

Não há ponto, nem cobrança por efetivação de carga horária. Cada profissional/empresa é autônoma e independente. Quanto à organização