Compras pela internet; busca por melhores preços; prioridade para empresas com melhor logística de distribuição. O cenário ideal para compras parece ter mudado profundamente nestes últimos meses. Com tudo, parece que as vendas dos atacados chegaram de vez ao consumidor final, sem o intermédio do varejo – tão prejudicado com a necessidade de paralisação das atividades presenciais. Desta forma, as redes de distribuição se aproximaram mais das vendas em pequenas quantidades.
Embora essa seja uma leitura da atualidade, o fenômeno do “atacarejo” surgiu ainda em 1964, e vem se desenvolvendo progressivamente com o passar do tempo. O expoente desse segmento é o alemão Otto Beishem, que abriu seu estabelecimento do setor supermercadista na cidade de Mulheim. Nos anos 70 a novidade chegou aos Estados Unidos, com a família Walton – o “Wal” do Walmart – rede mundial que colocou a família entre o top 10 de americanos mais ricos do mundo. Seguindo a mesma linha, em 1972, a rede Makro inaugurou o segmento no Brasil, e esse vem se ampliando ano a ano.
Mas o que difere varejo e atacado?
“O que importa pra mim é comprar o que necessito, de forma segura e ágil, com o melhor preço possível”. A sentença é um resumo do pensamento do consumidor em geral. Mas de que forma varejo e atacado diferem e afetam essa relação de compra?
A primeira distinção entre os dois modelos de comércio está na quantidade. No varejo, as vendas são realizadas em pequenas quantidades, geralmente segmentadas por setor de venda e é o próprio comprador que consome a mercadoria. No atacado, o princípio operante é de compras em grande quantidade, idealmente realizadas por pessoas jurídicas e a um preço menor, para ser comercializado novamente, em seguida. Ou seja, a compra é realizada por um comércio que, este sim, revenderá os produtos para os consumidores finais. Embora, como já dissemos, esse cenário é mutável.
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