Que esse ano está atípico não é novidade. Cada dia um novo desafio que as empresas precisam enfrentar para manter suas operações, em meio a pandemia, minimizando os prejuízos e até mesmo reinventando suas formas de produzir. Mas, em meio a tudo isso, há uma agenda global, que vinha se construindo há anos, voltada ao desenvolvimento sustentável. Onde ficam as questões ambientais em meio a esse novo cenário?
Sobretudo as empresas de tecnologia, parecem não poder esquecer do assunto. De acordo com o relatório do Global E-waste Monitor, publicado este ano, com dados de 2019, foi gerado, aproximadamente 53,6 milhões de toneladas métricas (Mt) de lixo eletrônico (excluindo painéis fotovoltaicos), o equivalente a 7,3 kg per capita. A estimativa é de a quantidade de lixo eletrônico gerada excederá 74Mt em 2030.
O trabalho para combater esse cenário é projetado com base na “logística reversa”. O conceito não é novo, porém: desde a virada do século, essa é a aposta das empresas que buscam gerar novos resultados e ações de sustentabilidade – tanto para elas próprias, como para o planeta, de forma geral.
Há alguns anos que o termo sustentabilidade vem funcionando como um divisor de águas para a imagem das empresas ao redor do mundo. Quanto mais preocupada e capaz de mostrar ações responsivas no sentido de produção limpa e renovável, melhor a coeficiente imagético da empresa.
É por isso que a virada do século XX para o XXI foi marcada pela ênfase dada ao fluxo reverso de produtos na cadeia logística, caracterizado por percorrer o sentido contrário da “logística direta ou tradicional”. A “logística reversa” tem seu início no cliente final em direção ao fornecedor primário do processo produtivo originário (inteiro ou parte de seus componentes). O pesquisador Leite define a logística reversa como a área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo reverso de produtos de pós-venda e de pós-consumo, que é considerada área de fundamental interesse estratégico empresarial.
A consideração do fluxo reverso nas empresas gerou a inclusão de novas receitas e uma gestão focada no desenvolvimento sustentável, que contribui principalmente para o aumento dos lucros e ganhos de imagem para as empresas, com destaque nas marcas de seus produtos.
Assim, em 2019, a coleta de lixo eletrônico, por exemplo, formalmente documentada, foi de 9,3 Mt, portanto 17,4% em comparação com o lixo eletrônico gerado. O número ainda é baixo, mas mostra um crescimento de 1,8 Mt desde 2014.
Mas são apenas os eletrônicos que precisam se preocupar com a “logística reversa”? Com o incremento e diversificação da manufatura, podemos dizer que aumentaram também os desperdícios na indústria, de forma geral. O processo de produção adotado pela manufatura reversa permite recuperar peças e componentes de produtos sucateados, fazendo a desmontagem, a classificação, a compactação ou a trituração, encaminhando as matérias-primas para que venham a fazer parte de um novo processo produtivo, dando origem a novos produtos manufaturados. Essa pode ser até mesmo uma saída em tempos de crise: reaproveitar componentes, evitando o desperdício de matéria-prima, já escassa em algumas situações.
Para isso, o controle empresarial é fundamental. A Softbyte possui um software que integra todos os dados e processos de cada área da organização em um único sistema informatizado, evitando o uso de controles paralelos como planilhas e documentos salvos localmente, permitindo desta forma que as informações estejam sempre ao alcance de todos os envolvidos. Quer saber como preparar a sua empresa para essa nova realidade? Nós podemos te auxiliar. Entre em contato conosco pelo e-mail: softbyte@softbyte.com.br e confira mais detalhes.
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