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De acordo com um estudo Gallup de fevereiro de 2022 com mais de 12.000 funcionários dos EUA, cerca de quatro em cada 10 trabalhadores são híbridos (trabalhando remotamente parte da semana) ou trabalhando inteiramente em casa. No Brasil, a situação não é diferente, como aponta um levantamento da Folha de São Paulo: “o trabalho hibrido permanecem sendo adotados por algumas das maiores empregadoras do país, e a expectativa é de que sejam mantidos”. Além disso, cerca de 70% dos trabalhadores dizem que preferem ser totalmente remotos ou híbridos, o que vai de encontro a justificativa mais usada: o aproveitamento das experiências de trabalho vivenciadas nos últimos anos e evitar o desgaste com deslocamento aos escritórios físicos.

Em resposta a esse desejo de flexibilidade de trabalho remoto, os empregadores estão fazendo planos de longo prazo de como serão seus futuros escritórios e jornadas de trabalho. De acordo com o Gallup, as últimas previsões indicam que os horários de trabalho híbridos se tornarão a nova norma para a maioria dos escritórios. É por isso que o instituto lançou “As quatro dinâmicas essenciais do trabalho híbrido”, como forma de orientar esse processo em construção.

1. Engajamento + Bem-estar

De acordo com o texto, a primeira dinâmica diz respeito ao engajamento e o bem-estar do funcionário nesse modelo empresarial. Enquanto o engajamento continua sendo essencial, uma pesquisa revelou que o bem-estar elevado é fator determinante para que o primeiro ocorra. “Muitos fundadores e CEOs têm experimentado o que Adam Grant chama de ‘definhamento’. Por exemplo, o fundador da Monzo, Tom Blomfield, renunciou no ano passado devido ao estresse, esgotamento e baixo bem-estar mental. Quem é mais engajado do que o fundador e CEO de uma empresa? Não é mais suficiente apenas estar engajado no trabalho. Nós precisamos de mais”, destaca.

 A forma de gerenciar essa situação é bem mais antiga: a escuta. Pergunte à sua equipe regularmente como eles estão gerenciando o trabalho e a vida – não pelo equilíbrio, mas pelo que é certo para eles.

2. Justiça + Inclusão

A pandemia criou novos tipos de igualdade, de certa forma. Quando até o CEO estava em uma ligação do Zoom de sua casa, com crianças e cachorros ao fundo, mudou a dinâmica das reuniões, ao menos mostrando que todos nós somos humanos. A questão de oportunidade de expertises também fica evidente. Algumas pessoas notaram que as videoconferências são mais inclusivas e que as pessoas são mais propensas a falar em vídeo ou em um bate-papo do que em reuniões presenciais. De certa forma, muitos colaboradores se sentiram, finalmente, incluídos.

3. Confiança + Produtividade

O caminho para a excelência de desempenho é construído com base na confiança e nos relacionamentos, não no aumento do monitoramento ou nas métricas de ocupação. O engajamento dos funcionários captura a motivação intrínseca dos trabalhadores quando eles se sentem apoiados e conectados à sua equipe. Grandes gestores geram confiança por meio de relacionamentos; eles desbloqueiam a motivação intrínseca que leva a produtividade a novos níveis.

4. Relacionamentos + Cultura

No entanto, muitas empresas estão preocupadas com a erosão das relações de trabalho, levando à corrosão de sua cultura construída. Esta pode ser uma razão pela qual muitos líderes desejam ver todos de volta ao escritório: eles reconhecem que os relacionamentos são a força vital de sua organização. Uma equipe remota ou híbrida é realmente uma equipe? 

A resposta para esse problema pode estar na melhoria dos softwares de gestão. Ao oferecer ferramentas adequadas para os gerentes liderarem uma redefinição de equipe é mais fácil incluir todos na definição de expectativas antecipadamente.

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Autor: Softbyte